Um ataque terrorista ocorreu às 13h32 hora de Lisboa, numa altura em que a Rússia se prepara para a realização de eleições presidenciais, no próximo ano. O Presidente Dmitri Medvedev já adiou a sua partida para Davos, na Suíça, para onde iria amanhã para participar no Fórum Económico e Social, adiantou à agência RIA Novosti a sua porta-voz, Natalia Timakova. Em declarações à televisão estatal, Medvedev anunciou que de imediato seria iniciada uma investigação sobre o ataque.
Medvedev garantiu que os responsáveis pelo atentado serão capturados e punidos, depois de uma reunião de emergência no Kremlin, com vários ministros, e confirmou ainda que a explosão no aeroporto de Domodedovo é de origem terrorista.
Foram dadas ordens para reforçar o sistema de segurança em todos os aeroportos, estações ferroviárias, rodoviárias e na rede de metro de Moscovo.
Medvedev disse mesmo que poderá instaurar um regime especial para garantir a segurança, porém informações vêm sido dadas garantindo que já há uma semana que se suspeitava do ataque e que os aeroportos já estaria sobre vigilância especial.
Medvedev disse mesmo que poderá instaurar um regime especial para garantir a segurança, porém informações vêm sido dadas garantindo que já há uma semana que se suspeitava do ataque e que os aeroportos já estaria sobre vigilância especial.
Uma responsável do aeroporto disse à agência Interfax da aerogare“: A explosão aconteceu na zona de entrega de bagagens do terminal de chegada dos voos internacionais”, “Há muitos feridos. O local está cheio de fumo”, acrescentou uma testemunha à Itar-Tass.
Domodedovo, situado a cerca de 50 quilómetros do centro de Moscovo, é o maior aeroporto internacional do país e um dos três que serve a capital russa, juntamente com Sheremetievo e Vnukovo.
A última vez que um atentado destes aconteceu em Moscovo foi em Março de 2010, quando duas mulheres provenientes do Daguestão cometeram um ataque suicida no metro da capital russa que causou 40 mortos.
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