Silvio Berlusconi primeiro ministro da Itália poderá ser acusado de envolvimento com uma adolescente bailarina num caso de prostituição em sua casa em Milão.
Em comunicado, a equipa de procuradores confirmou ter convocado Berlusconi assim como os seus advogados neste processo em que “Il Cavaliere” é suspeito de ter “interferido de forma inadequada” quando em Maio passado tentou libertar de uma esquadra a rapariga, então com 17 anos, que tinha sido detida em Milão por suspeitas de roubo.
O inquérito, foi avançado por um dos investigadores sob anonimato à agência noticiosa britânica Reuters, segue também alegações de que Berlusconi esteve envolvido em prostituição de menores.
Tais alegações foram prontamente qualificadas como "absurdas e sem fundamento" pela equipa de advogados de Berlusconi. Também em comunicado, os juristas explicaram que as acusações de aliciamento a prostituição já tinham sido negadas por todos os principais envolvidos e testemunhas no caso, avaliando ainda que esta investigação constitui "uma séria interferência na vida privada" do primeiro-ministro.
Este caso veio a público em Outubro, quando a rapariga, Karima El Mahroug, de origem marroquina e que dançava em clubes nocturnos, vendeu a sua história aos jornais. A jovem – conhecida pelo nome artístico “Ruby” – contou que lhe foram pagos sete mil euros depois de ter participado numa das festas, supostamente de forte teor sexual, organizadas pelo primeiro-ministro.
Berlusconi, que foi ele mesmo buscar a rapariga à esquadra, admitiu publicamente conhecê-la, e até ter telefonado à polícia de Milão. Mas nega ter cometido qualquer crime ou agido de forma imprópria. Sustenta que se limitou a prestar ajuda a uma pessoa que precisava de ajuda e que não exerceu qualquer influência nem pressionou os agentes para que Karima fosse libertada.
O inquérito, foi avançado por um dos investigadores sob anonimato à agência noticiosa britânica Reuters, segue também alegações de que Berlusconi esteve envolvido em prostituição de menores.
Tais alegações foram prontamente qualificadas como "absurdas e sem fundamento" pela equipa de advogados de Berlusconi. Também em comunicado, os juristas explicaram que as acusações de aliciamento a prostituição já tinham sido negadas por todos os principais envolvidos e testemunhas no caso, avaliando ainda que esta investigação constitui "uma séria interferência na vida privada" do primeiro-ministro.
Este caso veio a público em Outubro, quando a rapariga, Karima El Mahroug, de origem marroquina e que dançava em clubes nocturnos, vendeu a sua história aos jornais. A jovem – conhecida pelo nome artístico “Ruby” – contou que lhe foram pagos sete mil euros depois de ter participado numa das festas, supostamente de forte teor sexual, organizadas pelo primeiro-ministro.
Berlusconi, que foi ele mesmo buscar a rapariga à esquadra, admitiu publicamente conhecê-la, e até ter telefonado à polícia de Milão. Mas nega ter cometido qualquer crime ou agido de forma imprópria. Sustenta que se limitou a prestar ajuda a uma pessoa que precisava de ajuda e que não exerceu qualquer influência nem pressionou os agentes para que Karima fosse libertada.
Mas parece que não foi só esta jovem, segundo o novo documento, de 227 páginas, a brasileira Iris Belardi esteve pelo menos 30 vezes com o primeiro-ministro italiano em 2010. Mas, se acordo com a investigação, já no ano anterior, em Novembro, pouco tempo antes de completar os 18 anos, a jovem estivera duas vezes com Berlusconi. Conclusões a que as autoridades chegaram graças a escutas telefónicas.
Um documento anterior, revelado há 10 dias, era referida a ligação do primeiro-ministro italiano com uma jovem marroquina chamada Karima El Mahroug.
Sílvio Berlusconi tem negado as acusações de envolvimento com menores. A jovem marroquina também já desmentiu qualquer relacionamento sexual com o governante.
Sílvio Berlusconi tem negado as acusações de envolvimento com menores. A jovem marroquina também já desmentiu qualquer relacionamento sexual com o governante.
Berlusconi, que até o momento não foi condenado de forma definitiva em qualquer das acusações que responde, será processado em 'procedimento imediato', o que implica na existência de evidências suficientes.
Vídeos, fotos, gravações, escutas telefônicas e testemunhos integram a montanha de provas reunida pela promotoria.
"Jamais se montou um processo tão poderoso e sofisticado. Foram analisados mais de 150 mil telefonemas para dar o golpe final em Berlusconi", escreveu a revista Panorama.
Segundo Berlusconi, "os promotores pisaram nas leis diante de objetivos políticos e da grande ressonância midiática, para inverter a vontade popular".
O primeiro-ministro corre o risco de ser condenado a até três anos de prisão por violar o artigo 600 do Código Penal, que paradoxalmente foi introduzido por seu governo para combater a prostituição infantil.
Também pode ser condenado por abuso de poder, com pena prevista de seis a doze anos de prisão.
Vídeos, fotos, gravações, escutas telefônicas e testemunhos integram a montanha de provas reunida pela promotoria.
"Jamais se montou um processo tão poderoso e sofisticado. Foram analisados mais de 150 mil telefonemas para dar o golpe final em Berlusconi", escreveu a revista Panorama.
Segundo Berlusconi, "os promotores pisaram nas leis diante de objetivos políticos e da grande ressonância midiática, para inverter a vontade popular".
O primeiro-ministro corre o risco de ser condenado a até três anos de prisão por violar o artigo 600 do Código Penal, que paradoxalmente foi introduzido por seu governo para combater a prostituição infantil.
Também pode ser condenado por abuso de poder, com pena prevista de seis a doze anos de prisão.
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